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Existem realmente coisas “estranhas” como constatou esta semana o Presidente da Comissão Europeia Durão Barroso ao facto dos preços da gasolina e gasóleo terem acompanhado a par e passo a subida do petróleo até aos 140 dólares, e agora a descida do barril para a casa dos 50 dólares, não estar a ser tão célere. Aqui a lei da gravidade não se verifica e os preços não baixam como sobem. Mas este não é caso único, a aviação também está a seguir contornos perfeitamente inaceitáveis de camuflagem de preços das viagens. O exemplo mais flagrante é o preço fantástico anunciado pelas companhias regulares das viagens que na prática são meramente “charme de marketing”. Vejamos um exemplo concreto, o preço de uma viagem interna na Ibéria (companhia de bandeira espanhola) para o percurso Barcelona Burgos ida e volta é de 4,00 EUROS mais taxas. O problema é que o valor das taxas de aeroporto e de combustível são de 84,14 EUROS – o que dispara o preço final da viagem de 4 Euros para 88,14 Euros.

Na prática o peso das taxas em relação ao preço anunciado desta companhia aérea é de mais 2103 %. E este exemplo não se aplica apenas a esta companhia aérea mas passou a ser uma prática de muitas companhias aéreas que operam na Europa. Algo continua errado no sector dos transportes onde transparência não é palavra de ordem.