As marcas do crescimento indiano são visíveis por todos os lados. Praticamente todas as ruas de Mumbai (antiga Bombaim), o mais importante pólo económico do país, estão rasgadas por valas para receberem novas estruturas de águas e esgotos. Deli e Mumbai são das cidades mais poluídas do mundo. Conduzir na Índia é uma aventura inesquecível e não recomendada, não existe sinalização, são frequentes as manobras perigosas, ultrapassagens nas curvas e lombas, os autocarros e camiões param na própria estrada. A isto somam-se carros de boi, de camelos, bicicletas, tuk-tuk (motorizadas que servem de táxi) e grupos de pessoas a conversar precisamente no meio da estrada.

 

 

A (r)evolução também está patente nos hábitos de consumo dos indianos. Nos últimos dois anos foram construídos 100 centros comerciais e estão previstos outros 250 até 2008, todas as marcas ocidentais estão disponíveis a um público jovem que começa a trocar as vestes tradicionais indianas pela moda ocidental. Os telemóveis atingiram números impressionantes passando de 5,6 milhões em 2000, para mais de 56 milhões em 2006.

Para além desta transformação interna, a Índia continua a conservar os seus tesouros que aliados à sociedade espiritual hindu, a transformam num imenso paraíso turístico. De ruínas antigas à arquitectura moderna, de lugares de peregrinações religiosas a observatórios científicos, dos picos dentados às belíssimas praias de Goa e Kerala é variada e imensa.

É impossível visitar a Índia sem se visitar Agra, onde se encontram magníficos monumentos, sendo o Taj Mahal, o maior de todos eles, Cavaco Silva na sua visita lamentava antes da saída para a Índia “Que pena não vou poder visitar o Taj Mahal”. A sua construção durou 22 anos e foram necessários 20.000 homens, o mármore branco foi carregado durante 125 quilómetros e por mais de 1000 elefantes. Mandado construir pelo Imperador Mughal Sah Jahan como prova de amor pela sua esposa Mumtaz Mahal, o Taj Mahal é verdadeiramente uma das maravilhas do mundo.