A China negociava à cerca de 15 anos a sua adesão primeiro ao GATT e depois ao   WTO (Organização Mundial de Comércio). Para a China o Acordo com o WTO   representava uma mudança dramática na sua política económica, a qual implicará   uma mudança irreversível na estrutura económica e industrial da China.
A posterior diminuição das empresas estatais e o crescimento e consolidação do   sector privado na China, será uma das mais importantes alterações esperadas   com o acesso deste país ao WTO o que não só irá facilitar o meio ambiente para   os investidores estrangeiros, mas também em maior grau de abertura às empresas   privadas chinesas.
Muitas vezes quanto falamos da China a ideia que nos surge é a de que se trata   de um país hiper-populoso, gente pobre onde se fabrica tudo sem qualidade e   barato. Pois bem, enganem-se os que pensam assim. Está a emergir uma nova   sociedade de chineses, novos-ricos, consumidores exigentes, com poder de   compra, e que se preparam para invadir o globo, em TURISMO.



Um total de 32 milhões de chineses viajaram para o estrangeiro em 2005 e,   segundo previsões da corretora CLSA Asia-Pacific Markets, este número subirá   de forma constante até que o país se torne no maior mercado mundial de   turistas em 2020, com mais de 115 milhões de chineses a viajar por ano para ao   estrangeiro.
 
A importância destes números para o turismo mundial é enorme, não há outro   país capaz de igualar em numero de turistas a sair do seu país em turismo.
 
Lembro-me há 2 anos ter recebido um convite para ser uma agência que recebesse   pessoas vindas do mercado chinês, é assim fizemos. De imediato começaram a   surgir contactos, que ainda se mantém. Houve inclusive um operador chinês que   se disponibilizou a fazer o site da nossa agência em chinês, para promover   Portugal na China.Assistimos hoje por toda a Europa ao aparecimento de agência e operadores que   se especializam somente no mercado Chinês. Julgo que em menos de uma década   cada país europeu terá um grande crescimento neste mercado. A vinda de guias,   as suas características sociais, culturais e alimentares estão a requer uma   especial atenção por parte das agências e operadores.Estamos perante uma oportunidade que não podemos ignorar.